terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pontes muito loucas!!!


...e ai??? é ou não é pirada?? risos.




... e se as aguas subirem? será que ela sobe junto?


...você já viu um rio passar por cima de outro? Isto existe. E fica em Magdeburg, Alemanha.

domingo, 31 de outubro de 2010

DESENVOLVIMENTO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: COMO CONCILIAR OS INTERESSES EM CONFLITO?

Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; a África, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega. Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
http://greenpeace.terra.com.br

Nós temos conquistado progressos ate então inimagináveis. Contudo nunca esteve tão próximo do total desequilíbrio ambiental como agora. Essa ambiguidade decorre de sua insaciável procura por conhecimento, sem preocupação com o meio ambiente. Atualmente, desenvolvem-se em laboratórios espécies alimentares supernutridas, agentes imunológicos sintéticos. Não há, porém, como evitar ou amenizar as perdas ao ecossistema causadas por acidentes como incêndios florestais, vazamento de óleo no mar e outros.
Em uma sociedade de ideais capitalistas, o lucro é fundamental. E é a fortaleza motriz de todo sistema, chegando a influenciar as pesquisas de tal forma que elas visam de forma direta ou não o lucro. Geralmente visam a um lucro imediato, sem avaliar as consequências a um longo prazo.
Uma avaliação profunda de novas técnicas pode demorar anos, o que consome capital e tempo que são indispensáveis aos capitalistas. Como exemplo: o ozônio, um gás aparentemente inofensivo dos aerossóis usados por décadas e que só agora manifestou seu efeito maléfico.
Os distúrbios causados no ecossistema decorrem da inexperiência em relação a sistemas naturais de equilíbrio do habitat. No caso do ozônio, se o homem conhecesse o funcionamento do filtro de ultravioleta da atmosfera, teria submetido o gás proveniente dos sprays a testes mais eficazes e teria evitado essa ameaça ecológica.
Há uma grande necessidade de investimentos em pesquisas ecológicas, a fim de, que se conheçam mais a natureza e seus mecanismos de manutenção de vida no planeta.
Com tais conhecimentos serão sanados e evitados, futuros acidentes ambientais. Essas pesquisas também poderão gerar biotecnologias limpas para indústrias; dessa forma, nós conseguiremos um desequilíbrio mais equilibrado, ou seja, unir o desenvolvimento com a preservação na biosfera.
Quem sabe assim o Brasil torne verdadeiro o estereótipo de que aqui: “... tem palmeiras onde canta o sabiá...”.

  "(...) A GRÂ-BRETANHA PRECISOU DE METADE DOS RECURSOS DO PLANETA PARA ALCANÇAR SUA PROSPERIDADE; QUANTOS PLANETAS NÃO SERIAM NECESSÁRIOS PARA QUE UM PAÍS COMO A ÍNDIA ALCANÇASSE O MESMO PATAMAR?"  
O planeta é um problema pessoal - Desenvolvimento sustentável. www.wwf.org.br
 
 
 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eu Morri

Eu morri. Quer dizer, eu achava que tinha morrido. Derepente tudo estava preto e eu só ouvia um zumbido. Sentia também que estava descendo.

Começou devegar e foi ficando rápido, rápido e rápido. Foi quando eu ouvi um “tum”. Eu estava num elevador e agora ele estava devagar, mais devagar e parando. Ouvi também um “zzzzzz” era uma porta se abrindo.

Foi quando eu vi.

Era uma enorme ponte, ligando a saía da boca do elevador e, quanto mais longe ela ia, mais larga ela ficava. Era transparente e cravejada de diamantes; embaixo dela, eu via; pessoas, muitas pessoas.

Algumas pulando, muitas gritando e se jogando no chão, agarrando umas as outras, dançando, rastejando e urrando. Era desespero. Não era desespero.

Existia uma musica ao fundo, algo que eu já tinha escutado antes mas, não me lembrava o que era.

Comecei a andar pela ponte. Comecei a correr pela ponte e não tinha para onde ir. Corria, corria e não conseguia sair do lugar. Já não podia voltar. Queria o elevador, porém, ele já não estava mais lá.

Me desesperei. Depois tentei recuperar meu fôlego.

Foi quando me viram, lá debaixo e começaram a gritar meu nome e clamar por mim.

Foi quando vi que não eram pessoas e sim diabos, demônios, bestas, feras de todos os tipos; tentando levantar vôo com suas asas esdrúxulas.

Existia muito fogo onde eles estavam e talvez por isso eu visse um misto de excitacão com medo e dor nos olhos, cor avermelhada, deles.

Alguns conseguiram de fato escalar a ponte e começaram a me perseguir.

Neste mesmo momento, o elevador se abriu. De lá saiu uma pessoa, eu sentia que a conhecia, mas não sabia dizer da onde, como, ou o que ela estava fazendo ali.
Ela saiu completamente perdida. Estava desesperada por quê, antes mesmo dela conseguir sair do elevador, os demônios já pularam em cima dela; mordendo, puxando cabelo, entre outros.

Juntou-se a mim.

Nesta hora a música aumentou o volume, eram batidas intensas, que entravam na nossa cabeça e deixavam a gente louco, completamente recheado de medo e loucura.

De repente uma risada estridente que me arrepiou todos os fios do cabelo, lá, do outro lado da ponte.

E, quando outrora era impossível enxergar o fim dela, se abre uma outra porta, aliás um portão imenso. De lá, sai a besta das bestas, o diabo.

O diabo com seus chifres gigantescos, sua cara asquerosa, rindo e apontando para a gente. E, claro, batendo seu cajado, tridente, no chão com tanta força que as vibrações também entravam na nossa cabeça e deixava a gente mais pirado ainda.

Dai era só correr se não, literalmente os bichos nos pegavam.

Começamos a correr muito, muito e, muito. Corremos freneticamente em direçao ao diabo-mor; pois este, pelo menos ainda sorria e a batia seu cajado maldito. Ao contrário das feras que davam rasantes nas nossas cabeças e faziam com que a gente tivesse que nos esquivar delas.

Sem falar nos demônios que conseguiram subir à ponte e estavam rastejando no chão e grudando nas nossas pernas. Pulavamos por cima deles e em alguns pisávamos e ouvíamos gritos de pavor.

A corrida foi longa até chegarmos na cara do Diabo.

Foi quando ele esticou o braço peludo e enxofrado na nossa direção!

Fechei os olhos. Tudo ficou preto novamente. Quando os abri; que ví. Não morri. Mas, tinha certeza que tinha devaneado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Acordar

"Acordo fora de mim
Como há tempos não fazia.
Acordo claro, de todo,
acordo com toda a vida,
com todos os cinco sentidos
e, sobretudo com a vista
que dentro dessa prisão
para mim não existia.
Acordo fora de mim:
Como fora nada eu via,
Ficava dentro de mim
Como vida apodrecida.
Acordar não é de dentro,
Acordar é ter saída.
Acordar e recordar-se

Ao que em nosso redor gira.

João Cabral de Mello Neto - O Auto do Frade

Convido vocês a refletirem o quanto às sensações ocupam um espaço gigantesco na vida de cada pessoa antes mesmo delas nascerem.
 
Sentir, porem, não é suficiente hoje: é preciso agir.

 
Pessoas conscientes e atuantes têm a capacidade de modificar o lugar que moram, a cidade, o estado, o Brasil... o mundo!

 
Ter consciência da situação que o país se encontra é um fator determinante na vida de cada cidadão, de cada pessoa que sabe quais são seus direitos e deveres e os cumpre.

 
Ter consciência, no entanto, não é abrir o jornal e ler as noticias ficar indignado, depois fechá-lo e continuar a tomar o café da manha tranquilamente como se nada tivesse acontecido.

 
Criticar o governo que não toma nenhuma providencia para acabar com a inflação ou o numero de assaltos. E continuar vivendo sem perspectivas de mudanças.

 
A insatisfação com a situação vigente é geral. Olhem para os nossos candidatos a Xerife! Gostaria muito de vê-los num duelo! Quem sairia correndo primeiro? Prefiro não elevar meu pensamento a tal feito.

 
É gente, é possível. Possível transformar essa insatisfação em estimulo, deixando fluir a vontade de mudar e ações para que a mudança seja possível.

 
Precisamos de três ingredientes: força de vontade; determinação e amor. 

 
O amor, sem sombras de duvidas é o mais importante elemento.

 
Mudanças partem de dentro de cada individuo. Aprender a deixar fluir é o X da questão.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Perspectiva de ser Idoso no Mundo Contemporâneo

Em geral, os brasileiros vivem mal e os seus idosos, pior ainda. Cansados e desgastados após longos anos de trabalho árduo, os idosos brasileiros passam o resto de suas vidas de forma triste, miserável e desconfortável, causada pelas baixas aposentadorias, pela discriminação da sociedade e pelo desprezo da própria família.

O trabalhador brasileiro é forçado a entregar apreciável fatia do seu salário mensalmente à previdência social, na esperança de garantir um final de vida digno. Apesar de todo o dinheiro dado ao governo, as pensões tem valores tão insignificantes, que mal podem suprir as necessidades básicas de um ser humano.

A sociedade não poupa aqueles que já passaram da meia-idade. Quando começam a surgir as rugas, a calvície ou os cabelos começam a embranquecer, ferindo a estética; o afetado sente-se obrigado a esconder os sintomas da decadência inevitável. Ao passar toda a juventude, as pessoas chegam a tratar as faces enrugadas com repugnância e desprezo, por não se adaptarem aos padrões de beleza.

Mesmo no meio familiar, o idoso é discriminado. Não estou generalizando porem, nestes casos, ele passa a ser peso inútil para a família, que é forçada a carregá-lo; vestindo, alimentando, abrigando e medicando. O destino final de muitos velhos acaba mesmo sendo o asilo.

No Brasil, a senilidade é uma doença a ser evitada ou pelo menos retardada. Alem do preconceito da sociedade e da família, existem grandes dificuldades econômicas provenientes de um sistema previdenciário deficiente e injusto. 

Enquanto o sistema de aposentadorias não for melhorado e o preconceito contra o velho, mudado, o idoso continuará a sofrer neste país.




sábado, 16 de outubro de 2010

A Formação do Individuo: Papel da Escola ou da Família?


Os pais contemporâneos estão muito preocupados com os comportamentos e as atitudes de seus filhos. Contudo, esses pais ainda não perceberam que os problemas essenciais da educação provem dos ensinamentos e dos exemplos que são transmitidos no âmbito familiar.

Nas escolas nacionais, a realidade esta, também, muito longe de ser considerada satisfatória. Frágil e obsoleta, as escolas estão precisando de mudanças ‘ radicais ’para poderem encarar a verdadeira situação do país. 

Essa confusa realidade pode ser explicada se voltarmos a tempos remotos. Com a colonização exploratória, o Brasil já nasceu despolitizado e dependente. Dependente das estruturas de outros países, dos modismos estrangeiros, da copia fácil de uma realidade que não é nossa.

Por inúmeros motivos, afirmar que a escola é responsável pela formação do individuo é uma grande mentira. Sua própria consistência não consegue manter um nível adequado de conhecimentos sócio-político-culturais, para serem transmitidas aos alunos.

Outro problema que a escola enfrenta, é a heterogeneidade das classes sociais no país, trazendo como consequencia vários tipos de alunos e diferentes tipos de problemas. Além da indisciplina dos alunos, que estão fazendo, com que o corpo docente fique apavorado com a violência e o desrespeito; tanto em instituições publicas quanto em privadas.

A meu ver: educação vem de casa. E, para que os pais de hoje possam corrigir seus filhos, eles devem ter a consciência de que o papel da escola é apenas o de ensinar e não o de educar. 

Enquanto a historia e o país não caminharem com seus próprios pés, a escola não conseguirá formar cidadãos mais conscientes, participantes e principalmente menos conformados.

Para tanto, tiremos a culpa da falta de uma nova e límpida visão de valores humanos reconhecidos e aceitáveis para o individuo, da escola.




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Utopia?

"Valeu à pena? 

Tudo vale à pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador.
Tem que passar além da dor."

Muitas vezes, perante conjunturas sócio-político-economicas adversas, nós a tão propalada racionalidade humana perdemos nosso sentido e demos lugar à imaginação. Há, em cada ser humano, um sebastianista louco, vislumbrando o Quinto Império; um navegador ancorado no cais, a idealizar ‘mares nunca dantes navegados’; e um obscuro D. Quixote de alma grande que, mesmo amesquinhado pelo atrito da hora áspera do presente, investe contra seus inimigos intemporais: o derrotismo, a indiferença e o tédio. Foi diante da total incapacidade de reversão de uma situação sócio-política que, o ser humano desenvolveu a habilidade de sonhar e fantasiar uma nova realidade, projetando através disso, suas expectativas e anseios.

Sufocado pelo peso de todos os determinismos e pela dura rotina do pão nosso de cada dia, há em cada homem um sentido épico da existência, que se recusa a morrer, mesmo banalizado, manipulado pelos veículos de massa e domesticado pela vida moderna. Faz-se necessário resgatar esse idealista que ocultamente todo homem é. A historia, por exemplo, revela uma sucessão infindável de idealistas: Platão, que propôs uma sociedade governada por intelectuais; Santo Agostinho, que em seu livro ‘A Cidade de Deus’ propôs um modelo de sociedade teocrática; Thomas Morus, que faria críticas a sociedade inglesa do século XVI, com seu livro ‘Utopia’ e acabaria sendo condenado à morte por tal ato.

No mundo das idéias e das palavras tudo pode ser resolvido, pois tudo é possível; os mais graves problemas encontram suas soluções, as mais graves crises deixam de existir; lá impera a harmonia e o equilíbrio, tudo funciona como um relógio suíço. Utopia? Talvez sonhos irrealizáveis de alguma poetisa menor. Mas, quando o homem não sonha, ele mata definitivamente o santo e o louco que é o seu melhor e, demite dessa forma suas esperanças. O homem livre num universo sem fronteiras. Pequenos judeus, árabes e cristãos, brincando de roda em Beirute ou na Palestina.